14 de outubro de 2025 Ã s 14:13
D'Angelo, renomado cantor de R&B, morre aos 51 anos
Considerado um gênio do neo-soul que transformou o cenário musical global, músico lutava contra câncer de pâncreas
O renomado cantor de R&B e pioneiro do neo-soul, D'Angelo, morreu nesta terça-feira (14), aos 51 anos (Foto: Earl Gibson III/WireImage/Getty Images).
De acordo com um comunicado divulgado pela famÃlia à imprensa internacional, Michael D'Angelo Archer faleceu após uma longa batalha contra o câncer de pâncreas.
", diz o comunicado.
Amigos e colegas prestaram homenagens nas redes sociais. O produtor DJ Premier, conhecido por trabalhar com D'Angelo na música "Devil's Pie", escreveu: "Que perda triste a morte de D'Angelo. Tivemos tantos momentos incrÃveis juntos. Vou sentir tanto a sua falta. Durma em paz, D'. Te amo, REI."
D'Angelo (Foto: Getty Images)
D'Angelo lançou três álbuns ao longo de sua carreira, sendo "Brown Sugar", de 1995, seu primeiro trabalho, seguido por "Black Messiah", em 2014.
Ele obteve reconhecimento pela fusão inovadora do R&B clássico com o hip-hop e ganhou quatro Grammys pelas suas criações.
Natural de South Richmond, VirgÃnia (EUA), desde cedo se dedicou à música, sendo influenciado desde a infância ao tocar piano na igreja ao lado de seu pai, um pastor pentecostal.
Nos anos 90, ao lado de músicos como Questlove, D'Angelo lançou "Voodoo", gravado nos estúdios Electric Lady em Nova York, ajudando a estabelecer a era do neo-soul.
Contudo, a icônica e sensual versão visual da música "Untitled (How Does It Feel)" transformou-o em um sÃmbolo midiático, uma imagem com a qual ele não se sentia confortável.
Após o sucesso de sua turnê "Voodoo", ele se afastou dos holofotes por quase uma década, retornando brevemente para apoiar outros artistas em colaborações.
Seu álbum "Black Messiah", lançado após anos de expectativa, demonstrou uma evolução rÃtmica e um retorno aos palcos em uma turnê memorável iniciada no lendário Apollo Theater.
Após esses eventos, ele voltou a reclusão, aparecendo esporadicamente em documentários, onde discutia a pressão imposta às figuras negras proeminentes em manter sempre um alto desempenho.
Em uma passagem, comentou: "não importa se você está na música ou nos esportes, nós, como negros, sempre precisamos estar três, quatro, cinco passos à frente de todo mundo, apenas para alcançar a igualdade".
De acordo com um comunicado divulgado pela famÃlia à imprensa internacional, Michael D'Angelo Archer faleceu após uma longa batalha contra o câncer de pâncreas.
", diz o comunicado.
Amigos e colegas prestaram homenagens nas redes sociais. O produtor DJ Premier, conhecido por trabalhar com D'Angelo na música "Devil's Pie", escreveu: "Que perda triste a morte de D'Angelo. Tivemos tantos momentos incrÃveis juntos. Vou sentir tanto a sua falta. Durma em paz, D'. Te amo, REI."
D'Angelo (Foto: Getty Images)D'Angelo lançou três álbuns ao longo de sua carreira, sendo "Brown Sugar", de 1995, seu primeiro trabalho, seguido por "Black Messiah", em 2014.
Ele obteve reconhecimento pela fusão inovadora do R&B clássico com o hip-hop e ganhou quatro Grammys pelas suas criações.
Natural de South Richmond, VirgÃnia (EUA), desde cedo se dedicou à música, sendo influenciado desde a infância ao tocar piano na igreja ao lado de seu pai, um pastor pentecostal.
Nos anos 90, ao lado de músicos como Questlove, D'Angelo lançou "Voodoo", gravado nos estúdios Electric Lady em Nova York, ajudando a estabelecer a era do neo-soul.
Contudo, a icônica e sensual versão visual da música "Untitled (How Does It Feel)" transformou-o em um sÃmbolo midiático, uma imagem com a qual ele não se sentia confortável.
Após o sucesso de sua turnê "Voodoo", ele se afastou dos holofotes por quase uma década, retornando brevemente para apoiar outros artistas em colaborações.
Seu álbum "Black Messiah", lançado após anos de expectativa, demonstrou uma evolução rÃtmica e um retorno aos palcos em uma turnê memorável iniciada no lendário Apollo Theater.
Após esses eventos, ele voltou a reclusão, aparecendo esporadicamente em documentários, onde discutia a pressão imposta às figuras negras proeminentes em manter sempre um alto desempenho.
Em uma passagem, comentou: "não importa se você está na música ou nos esportes, nós, como negros, sempre precisamos estar três, quatro, cinco passos à frente de todo mundo, apenas para alcançar a igualdade".
Fonte: Vagalume
